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Homens confinados, espaços marcados
Por Gisele Victor Batista e Luiz Fernando Scheibe
Publicado em: 2003
A Penitenciária Pública de Florianópolis foi inaugurada em 1930, como um instrumento higienicista. Atualmente ela abriga cerca de mil presos, divididos entre Presídio Masculino, Presídio Feminino, Ala de Segurança Máxima e o Hospital de Custódia. Apesar de cada ambiente ser constantemente policiado, estabelece-se, paralelamente ao poder carcerário, uma organização interna entre os detentos. As leis que regem os detentos estão além daquelas dos que os julgaram e isso só enfatiza a importância do espaço enquanto instrumento de exercício de poder.
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Códigos de sustentação de linguagem no cotidiano prisional do Rio Grande do Norte: Penitenciária Estadual de Paranamirim
Por Hilderline Câmara de Oliveira
Publicado em: 2010
A discussao neste estudo versa sobre a linguagem como prática social no cotidiano da Penitenciária estadual de Paranamirim, objetivando analisar os repertórios linguísticos tecidos no cotidiano prisional e buscando identificaar como se configuram as distintas formas de resistência aos mecanismos de controle do sistema penitenciário.
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“Como se estivesse morrendo”: a prisão e a revista íntima em familiares de reclusos em Florianópolis
Por Yuri Frederico Dutra
Publicado em: 2009
O objetivo desta pesquisa foi o de analisar se as violações aos direitos humanos e o controle exercido pelo sistema prisional relativo aos reclusos, são estendidos aos familiares que os visitam, (com enfoque específico as mulheres que realizam a revista íntima). Constatou-se que o Sistema Prisional, ao elaborar suas normas internas e procedimentos, estende a seleção, estigmatização e punição aos familiares de reclusos ferindo a sua dignidade humana.
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Crime e metamorfoses da construção da ordem nas prisões
Por Fernando Salla e Camila Nunes Dias
Publicado em: 2014
O presente paper procura aprofundar as reflexões acadêmicas sobre a construção da ordem nas prisões tendo como ponto de partida a experiência da formação e consolidação do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema prisional paulista
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Controle disciplinar e relações de poder nas prisões em São Paulo
Por Fernando Salla e Camila Nunes Dias
Publicado em: 2011
O artigo discute o momento e as formas por meios das quais o Primeiro Comando da Capital assume a hegemonia do controle das prisões no estado de São Paulo, abordando aspectos da "Disciplina de Comando" do PCC, que agrega conteúdos "morais‟, como o pertencimento dos indivíduos às mesmas categorias sociais (dominadas e exploradas), a irmandade dos presos no sofrimento, a solidariedade entre eles a partir do compartilhamento da experiência do encarceramento.
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As representações sociais sobre o castigo – magistrados, policiais e administradores penitenciários no RS
Por Christiane Russomano Freire e Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo
Publicado em: 2013
O presente artigo propõe uma reflexão acerca das representações sociais sobre o castigo, a partir da convicção de que as práticas sociais
cotidianas, as políticas e, as instituições relacionadas ao castigo contribuem para a reprodução e transformação dos padrões de ordem moral e cultural de onde surgem. -
Violações de direitos humanos no sistema penitenciário sergipano
Por Luiz Eduardo Oliveira, Gabriel Ribeiro Nogueira Júnior, Verônica Teixeira Marques e Cristiane Costa da Cunha Oliveira
Publicado em: 2015
Os objetivos deste estudo foram analisar as políticas de saúde prisional e suas possíveis influências na qualidade da atenção à saúde dos presos sergipanos; apresentar resultados referentes à percepção dos presos sobre o direito à saúde dentro das unidades prisionais sergipanas e chamar a atenção para a possibilidade de representação do sistema penitenciário sergipano perante os organismos
internacionais de defesa dos direitos humanos. -
Memória carcerária: intimidade tutelada e discursos eugênicos
Por Elisa Maria dos Anjos e Fábio Vicente Gonçalves Queiroz
Publicado em: 2015
O presente trabalho se propõe a discutir a presença e o impacto dos ideários eugênicos que se manifestam no discurso dos atores no interior das prisões, buscando entender como a visita íntima, uma política institucional elaborada especificamente para o sistema prisional, pode contribuir, e se efetivamente contribui, para o processo de ressocialização do apenado uma vez que, objetivamente, ela é operacionalizada em meio a uma “rede” que, no interior do espaço prisional, mais parece desconstruir do que fortalecer os “laços sociais” dos apenados que ela se propõe a manter.
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Violação de direitos humanos no sistema prisional do Espírito Santo. Atuação da sociedade civil
Por Centro de Apoio aos Direitos Humanos “Valdício Barbosa dos Santos”, Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra, Conectas Direitos Humanos e outros
Publicado em: 2011
Esta publicação pretende dar visibilidade às graves violações de direitos humanos que ocorrem no sistema prisional e socioeducativo do Espírito Santo e apresentar as ações das organizações da sociedade civil, que buscam enfrentar a situação degradante em que ainda vivem as pessoas privadas de liberdade nesse estado.