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Relatório do Relator Especial para a tortura, maus-tratos e tratamentos cruéis, desumanos e degradantes da ONU - Missão Brasil 2015
Por Organização das Nações Unidas
Publicado em: 2016
Relatório do Relator Especial para a tortura, maus-tratos e tratamentos cruéis, desumanos e degradantes da ONU, referente a visita feita ao Brasil no ano de 2015.
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Tortura em tempos de encarceramento em massa
Por Pastoral Carcerária Nacional
Publicado em: 2016
Para além de uma atualização do relatório da Pastoral Carcerária sobre a tortura publicado em 2010, neste documento buscou-se uma reestruturação de conceitos e práticas, com base na hipótese de que as inovações institucionais e legais realizadas nos últimos anos, e defendidas pela Pastoral Carcerária, alteraram, mas não contribuíram para a erradicação da tortura no sistema carcerário. Também optamos por analisar detidamente o papel das instituições do sistema de justiça neste contexto, especialmente observando criticamente as ações do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública.
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Relatório do Grupo de Trabalho sobre Prisões Arbitrárias - Missão Brasil 2013
Por Organização das Nações Unidas
Publicado em: 2014
Relatório do Grupo de Trabalho sobre Prisões Arbitrárias da ONU, referente a vista realizada ao Brasil en março de 2013.
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Regras internacionais para o enfrentamento da tortura e maus-tratos
Por Conselho Nacional de Justiça
Publicado em: 2016
Compêndio publicado pelo Conselho Nacional de Justiça contendo: a Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura; a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes; e o Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, todos ratificados pelo Brasil.
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“Quem mantém a ordem, quem cria desordem”. Gangues prisionais na Bahia
Por Luiz Claudio Lourenço e Odilza Lines de Almeida
Publicado em: 2013
Em diversas democracias ocidentais onde diretrizes políticas de encarceramento foram adotadas, é possível observar a existência cada vez mais forte e recorrente de coletivos organizados de presos, a saber, as gangues prisionais. No Brasil, esse fenômeno também é observado em boa parte de suas unidades federativas. Procuramos aqui identificar alguns dos fatores e das nuanças que compuseram a relação entre Estado, administração prisional e as duas principais gangues prisionais que atuaram na Bahia durante a primeira década dos anos 2000.
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Presídio de Urso Branco: a institucionalização da barbárie
Por Justiça Global e Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Porto Velho
Publicado em: 2007
O objetivo deste relatório é apresentar informações e histórico das chacinas, rebeliões e mortes de 2002 até a presente data, expor as denúncias de tortura contra presos por agentes penitenciários, apontar as (poucas) medidas judiciais existentes quanto aos crimes cometidos no Urso Branco, a sistemática violação pelo Estado brasileiro do direito à vida e integridade física dos internos e o trâmite das denúncias apresentadas pela CJP e Justiça Global junto ao Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos.
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Processos sociais de vitimização prisional
Por Odilza Lines de Almeida e Eduardo Paes-Machado
Publicado em: 2013
Neste trabalho, discutimos os padrões de vitimização de internos da maior unidade prisional da Bahia. Quais são estes padrões? Quais processos sociais e organizacionais os estruturam? Quais os fatores da vulnerabilidade dos presos? Dados os conflitos endêmicos e o caráter limitado das atividades rotineiras na prisão, argumentamos que, por um lado, tais padrões são influenciados pela violência da instituição, dos arranjos da cadeia e, principalmente, das quadrilhas de internos; por outro, a disponibilidade de capitais econômico, social e cultural afeta os níveis de vulnerabilidade dos presos.
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Prisioneiras de uma mesma história: o amor materno atrás das grades
Por Rosalice Lopes
Publicado em: 2004
O estudo enfoca o amor materno em mães presas na Penitenciária Feminina de Taubaté, no período de 2001 a 2003. A forma atual como essa instituição media os contatos entre as mães e seus filhos indica a presença de estereótipos e preconceitos e pode ser considerada como um obstáculo à manutenção da relação amorosa. O estudo aponta que se faz necessário mudanças, de modo a garantir o direito às mães de exercerem sua maternidade, e sugere alternativas para essa situação, tendo em vista, sobretudo, que a proximidade com os filhos é fator de saúde mental e estímulo no processo de reinserção social.
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Prisão: a expressão de uma violência difusa
Por Miriam Krenzinger A. Guindani
Publicado em: 2000
A crise no sistema prisional brasileiro articula-se à rede de relações de uma violência difusa que vem emergindo na organização da sociedade global. A apreensão desta realidade, que de imediato aparece obscura e ambígua, depende da constituição de um novo olhar sobre o fenômeno prisão. Isto é, de instaurar uma perspectiva teórica que possibilite tensionar as diferentes manifestações de violência que vêm se produzindo e reproduzindo nesse espaço institucional.